1 de abril de 2013

GEF



Esse é um dos casos mais estranhos da Criptozoologia. Gef é um animal normal mas sua história o deixa tão especial.

Em setembro de 1931, na ilha de Man, a família Irwing viveu um acontecimento um tanto estranho. Eles viviam numa fazenda quando James Irwing, sua esposa Margaret e sua filha Voirrey escutaram um ruído vindo do porão. Só que pouco a pouco o ruído ia se desenvolvendo se tornando um choro de criança e por fim a criatura já falava um bom inglês.

Logo a criatura surgiu e se apresentou à família como Gef, e disse que nasceu em Nova Délhi, Índia, em 7 de junho de 1852, ou seja, ele tinha 79 anos!

Ele permanecia oculto para a família (algumas fontes citam que ele ficava invisível, outras que ele ficava de aparência disforme) aparecendo apenas para a garotinha Voirrey que dizia que ele parecia um rato, só que maior e amarelo (um Pikachu?). Fontes citam que se tratava de um mangusto como na imagem abaixo:



Logo, Gef desenvolveu o dom de cantar, cantava canções populares e era bem-humorado, trazendo diversão para a família (exceto uma vez que ele fingiu ter se envenenado).

As únicas provas que a família tinha da existência de Gef era sua voz que podia ser ouvida, e objetos que ele atirava.


Retrato falado de Gef


Gef dizia morar nas paredes da casa, ou escondido no jardim. Muitos diziam que Gef era um espírito, preso no corpo de uma doninha. Certa vez Gef disse: "Eu sou uma aberração. Eu tenho mãos e tenho os pés, e se você me ver você logo desmaia, você ficaria petrificado, mumificado, transformado em pedra ou em uma estátua de sal!" (ainda não entendi essa frase).

Acontece que o perfil de Gef era comparado com um Poltergeist. Ele tinha temperamento alterável, atirava objetos e vangloriava seus poderes. Gef também incomodava os vizinhos, os bisbilhotava e contava aos Irwing. James possuía um diário sobre Gef que está guardado junto com o relatório do caso na Casa Biblioteca do Senado, Universidade de Londres.

Logo a notícia se espalhou, chegou no jornal britânico e chamou a atenção de Harry Price, investigador paranormal famoso da época. Ele reuniu várias provas da existência de Gef, mas as provas que ele conseguiu foram três fotos do suposto mangusto (difícil de visualizar), e pegadas achadas no jardim.


Notou alguma coisa?


Mindfuck: eu acho que o vi


Pegadas de Gef


O Museu Britânico de História Natural conserva as pegadas de Gef. Até sua morte em 2005, Voirrey Irwing em entrevista sustentou que Gef não foi produto de sua imaginação.

Que tal um bichinho de estimação assim ?

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